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sábado, 29 de janeiro de 2011

Acidentes domésticos


O bebê tenta se movimentar
pela casa toda, e a cozinha é o
lugar que mais chama a sua
atenção. Lá é onde a mãe ou quem
cuida dele passa muito tempo, e ele
encontra coisas interessantes para
brincar. Por isso, é na cozinha que
com freqüencia acontecem os
acidentes com a criança.
A família deve cuidar para que
cabos de panelas fiquem virados
para dentro do fogão. É preciso
muito cuidado com o forno quente,
para o bebê não encostar e se
queimar.
Se o bebê se queimar, os pais devem fazer compressas com água fria
ou gelada no local da queimadura para diminuir a dor. Não passar nada
em cima da queimadura sem receita médica e nem furar as bolhas para
não infeccionarem.
É preciso tirar de perto do bebê coisas que ele possa pegar e se
cortar, como vidro, tesoura, facas.
São também perigosas coisas que ele pode colocar na boca e se
envenenar, como: remédios, querosene, água sanitária, soda cáustica. Por
isso os produtos de limpeza não devem ser guardados em garrafas de
refrigerante. Se o bebê tomar remédio ou produto de limpeza, deve ser
levado imediatamente ao serviço de saúde.
O bebê
de nove a

Como o bebê pode aprender e se desenvolver


O bebê ainda depende muito da mãe ou de quem cuida dele.
Continua gostando de ficar sempre junto dos pais. Como não pode ficar
o tempo todo com eles, gosta muito de brincar com coisas que os pais
usam: pentes, escovas, panelas, martelos, rádio.
Brincando com caixas, potes,
panelas, escovas, bacias, colheres e
brinquedos, o bebê descobre duas
coisas importantes:
• para que servem os objetos:
o copo para beber, a panela
para cozinhar, o pente para
pentear, a bola para jogar.
• como os objetos são: duros
ou moles; grandes ou
pequenos; ásperos ou lisos;
leves ou pesados.
O bebê aprende também quando os pais e as pessoas da família
falam para ele como são e para que servem os objetos.
Quando a família dá atenção e procura entender o que o bebê quer
comunicar, ele aprende a usar gestos para dizer e pedir o que quer.
Quando ele aponta pedindo alguma coisa, é bom que os pais falem o nome do que foi apontado, pois, assim, ele pode aprender o nome das coisas que vê.
Ele entende, cada vez mais, o que as pessoas dizem a ele. Ainda que os pais possam distrair o bebê para ele não fazer o que é proibido, ele vai tentar fazer novamente. Quando os pais falam “não”, o bebê pára o que está fazendo, mesmo que logo depois ele faça, de novo, a mesma coisa. Ao agir assim, o bebê mostra que está começando a saber o que é proibido e a ter noção de limites.
Os pais têm de decidir como vão enfrentar o começo da desobediência do bebê. Devem agir com firmeza, sem usar de violência e mantendo as proibições estabelecidas.
O bebê usa gestos para se comunicar: aponta, bate palminhas, dá adeus?
O bebê tenta imitar o que ouve a família falar e já pode repetir
algumas palavras do seu jeito. Fala: “dá” quando quer alguma coisa; chama a mãe e o pai - “mamã - papá”. Mas também pode começar a falar só mais tarde. O importante é que as pessoas falem com ele sobre as coisas do dia-a-dia, para que, no seu tempo, ele comece a usar a fala como principal instrumento para dizer o que quer e o que sente.
Quando uma pessoa pergunta ao bebê por alguém que saiu, por
exemplo: “Onde está o papai?”, e ele olha, procurando, isso mostra que
ele já não precisa estar vendo o pai para saber que ele existe. Mostra que
já guarda algumas coisas na sua memória.
As pessoas da família dizem o nome dos objetos e
falam sobre as atividades que fazem com o bebê?
Nessa fase o bebê não pára quieto, pois está aprendendo a se
levantar e se movimentar por conta própria, principalmente em pé. Por isso, precisa de um espaço seguro que lhe permita tentar se movimentar de várias maneiras. Se tiver qualquer pessoa, uma mesa ou uma cadeira, por exemplo, em que possa se agarrar, ele vai tentar ficar em pé. Mas poderá cair várias vezes, pois ainda não tem equilíbrio. Na maioria das vezes, ele não se machuca ao cair.
Para o bebê se movimentar com segurança é bom que os pais
organizem um espaço na casa. Melhor do que proibir o bebê de se
movimentar é arrumar um jeito de ele fazer isso. Tirar do alcance dele os objetos que não pode pegar, bloquear o acesso à cozinha ou a outro local perigoso com uma tábua ou cadeira são alguns exemplos.
As pessoas da família arranjam espaço para o bebê aprender a se movimentar por conta própria?
Para o bebê aprender a andar também é importante contar com a
ajuda das pessoas. Ele gosta quando seus pais e irmãos o ajudam e animam a andar, pois aprecia a atenção deles. Como tudo que aprende, primeiro ele vai andar com ajuda para depois andar sozinho.
O bebê também já demonstra sentimentos. Fica com ciúme se a mãe pega outra criança no colo. Fica triste quando brigam com ele. Fica alegre quando os pais mostram que gostam do que ele faz. Gosta muito de brincar com os irmãos e com outras crianças, mas não gosta de emprestar ou dividir brinquedos.
Tomar sol, brincar fora de casa e respirar ar puro ajudam o bebê a
comer e dormir melhor. Ele também aprende mais, pois vê outras
crianças, pessoas e coisas diferentes. Quando sair com os pais de
bicicleta, ônibus, carroça ou carro, o bebê deve estar bem seguro, para evitar que sofra acidentes.
“Tu me deste teu escudo salvador, tua mão direita é meu apoio,
multiplicas sobre mim tua bondade.”
Sl 18,36


de nove a
onze meses

O bebê de nove a onze meses


Aleitamento materno e alimentação
Nessa idade, além do leite do peito, o bebê precisa de mais
três refeições ao dia. Se não estiver mais mamando no peito, precisa
de cinco refeições ao dia. Sua comida deve ter alimentos ricos em ferro,
vitamina A e cálcio. O corpo do bebê aproveita mais a vitamina A
quando é colocado um pouco de óleo vegetal ou azeite em sua comida.
O bebê já está comendo a gema de
ovo, mas a clara só deve ser oferecida a
partir de um ano, pois pode causar
alergia em algumas crianças.
A carne de peixe é um alimento
muito nutritivo. O peixe fresco sempre é
a melhor opção. Deve ter a carne firme,
elástica, escamas aderentes, pele
brilhante, guelras vermelho-vivo, olhos
brilhantes e não ter cheiro de
amoníaco.
O bebê gosta de tentar comer sozinho. É bom colocar um pouco de
comida num pratinho e deixar que ele vá experimentando usar a colher.
Ao mesmo tempo, o adulto dá a ele a maior parte de comida de outro
prato. É bom que o bebê tenha seu próprio prato e coma no momento
da refeição de todos. Assim, sabe-se quanto o bebê comeu e ele
aprenderá que as refeições são momentos de confraternização e que ele
faz parte da família.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Vacinas


No 6º mês, o bebê recebe terceira dose da vacina contra Hepatite B, a
terceira dose da vacina contra Poliomielite e a terceira dose da vacina TETRA.
Líder, se algum bebê estiver com a vacinação atrasada, oriente os
pais para que seja levado ao serviço de saúde, para receber as doses que
faltam para a idade.
Líder, o Ministério da Saúde recomenda suplementação de
Vitamina A para as crianças maiores de seis meses do
Nordeste e de alguns municípios do Sudeste. Procure o
serviço de saúde local e se informe sobre isso.
No Caderno do Líder:
• Na pergunta 18, marque [S] (sim) se a criança
está com a vacinação correta para a sua idade. Na
Caderneta de Saúde, quando a dose da vacina foi
aplicada, a anotação é feita com caneta.

Soro caseiro


O soro caseiro é feito com água, sal e açúcar. Para evitar erros nas
quantidades, a Pastoral da Criança utiliza uma colher-medida para
preparar o soro caseiro. Ele deve ser oferecido para prevenir a
desidratação ou nos sintomas iniciais dela. O soro caseiro não corta a
diarréia, apenas repõe o líquido perdido nas fezes e vômitos.
Para preparar o soro
caseiro é preciso:
• Um copo grande (com
200 ml de água)
• Uma colher-medida
• Sal e açúcar
Após lavar bem as mãos,
encher um copo com água
limpa, fervida ou filtrada (200
ml). Com a colher-medida
colocar nesse copo uma
medida pequena e rasa de sal
e duas medidas grandes e
rasas de açúcar, mexendo bem
até dissolver o sal e o açúcar.

Diarréia e desidratação


oito meses
A diarréia é um cocô mole,
aguado e em número de vezes
maior que o habitual. A diarréia
pode ser acompanhada de vômitos.
Tanto a diarréia como os vômitos
são a maneira que o nosso
organismo usa para jogar fora algo
que faz mal, como venenos e
alimentos estragados ou
contaminados. Por isso, não se deve
dar remédios para cortar a diarréia.
Remédio só deve ser dado com
receita médica. Remédio para
diarréia, em geral, só é receitado
quando as fezes da criança têm
sangue, catarro ou muco.
A diarréia é uma doença que pode ser causada por micróbios que
contaminam a água, alimentos, vasilhas, as mãos das pessoas e as coisas
que elas usam para preparar os alimentos. Moscas, baratas, ratos, entre
outros bichos, trazem os micróbios do lixo para dentro de casa.
A diarréia se espalha mais facilmente em locais onde o saneamento
básico é ineficiente: não se encontra água limpa, o lixo fica em local
inadequado ou falta fossa e latrina (vaso sanitário). Quando o bebê
passa a receber outros alimentos, a levar objetos à boca, a se
movimentar no chão, tem mais chances de ter diarréia.
Quando o bebê tem diarréia é normal que seu apetite diminua.
Contudo, deve-se continuar oferecendo a alimentação normal. Os
temperos e o azeite devem ser mantidos. A papa de arroz é um bom
alimento para crianças com diarréia.
Ao vomitar ou ter diarréia, o bebê perde líquido e sais minerais do
seu corpo, podendo ficar desidratado. Para prevenir a desidratação é
preciso repor a quantidade do que foi perdido. Isso é feito oferecendo
mais líquidos e também soro caseiro ou de pacote, várias vezes ao dia e
sempre em pequena quantidade.
Atenção Se o bebê vomita o soro logo após ter tomado,
não está repondo o que perdeu. Assim, é preciso que seja
levado para o hospital o mais rápido possível.
Bebês que não mamam no peito têm mais diarréias graves e morrem
mais facilmente por diarréia e pneumonia. A família precisa ter mais
cuidado com o bebê que não está mamando no peito.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Higiene

Os líderes devem orientar os pais a fazerem sempre a higiene da
boca do bebê, principalmente com a introdução de novos alimentos. Não
é necessário adoçar a alimentação dos bebês. O açúcar é uma das
principais causas de cárie dentária. Assim, quanto mais tarde a criança o
receber, menos chance terá de ter cáries.
Se houver higiene no preparo da alimentação, evitamos doenças
como a diarréia. Assim, é preciso lavar sempre as mãos antes de preparar
os alimentos, ter cuidado na hora de guardá-los, evitar o contato com
moscas e oferecer sempre água tratada, fervida ou filtrada para o bebê.
Como o bebê precisa ir para o chão para se movimentar, ele agora
se suja mais. Por isso, o banho diário tem grande importância. Também é
um bom momento para conversar com o bebê e tocá-lo com carinho.
Assim, além de limpar, o banho acalma o bebê.
Atenção O bebê não pode ficar sozinho no banho,
mesmo que seja por um minuto. O risco de quedas e
afogamento é grande!

Como o bebê pode aprender e se desenvolver

Os cuidados, o amor e a atenção da mãe e do pai fazem com que o
bebê possa conhecê-los bem e sentir-se seguro com eles. Assim, com a
ajuda dos pais, ele pode aprender a confiar e a se relacionar com outras
pessoas de sua família e com amigos próximos. Mas é preciso ir devagar,
respeitando o receio que alguns bebês têm das pessoas que não estão
diariamente com ele.
O bebê gosta de brincar de achar o rosto das pessoas ou qualquer
coisa que seja escondida bem à sua frente. Com isso ele aprende que as
pessoas e as coisas existem, mesmo que ele não esteja vendo. Assim ele
aprende a conviver com a ausência da mãe, do pai e de outras pessoas
importantes para ele.
Os pais ou quem cuida sempre do bebê
oferecem oportunidade para ele se relacionar
com outras pessoas?
O bebê continua gostando de ter alguém sempre por perto. Para
haver interesse do bebê pelos objetos, ele precisa da ajuda das pessoas.
Essa ajuda consiste na pessoa também demonstrar interesse pelos
objetos que oferece ao bebê. Brincando com eles o bebê solicita menos a
presença dos adultos e também aprende outras coisas.
Assim, o bebê fica cada vez mais curioso, começa a se movimentar e
pegar tudo o que está perto dele. Ele usa suas mãos cada vez melhor -
aprende a pegar coisas pequenas entre os dedos polegar e indicador. Ele
pega, morde, amassa, rasga, joga, bate as coisas experimentando e
aprendendo como elas são.
Sempre que o bebê quiser pegar coisas que pertençam ao adulto e
que sejam perigosas, ou quiser fazer o que não pode, os pais devem
distraí-lo ou levá-lo para outro lugar. O bebê ainda não entende muitas
explicações e está começando a entender o que significa a palavra não.
Se ele teimar, deve ser segurado com firmeza, ser distraído, mas não se
deve bater.
As pessoas da família incentivam o bebê
a brincar com objetos?
Brincando com os objetos, o bebê aprende que quando faz uma
coisa acontece outra. Por exemplo: bate com a colher na panela e faz
barulho; aperta o botão do rádio e ele toca. Como ele já sabe pegar e
largar, gosta de brincar pegando as coisas e jogando no chão para ver
como elas caem. Assim, aprende que um objeto cai mais rápido, outro
mais devagar; uns fazem barulho, outros não. Às vezes, é preciso
paciência para devolver ao bebê o que ele joga.
Atenção A família precisa guardar em local seguro
botões, pregos, alfinetes e sementes, porque a partir dessa
idade o bebê já consegue pegar coisas miúdas e colocá-las
na boca, nariz e ouvido. Bebê com mal cheiro ou secreção
no nariz ou ouvido pode ter colocado alguma coisa neles. É
preciso levar ao serviço de saúde, pois tentar tirar em casa
piora a situação.
O bebê pega os objetos e brinca com eles
batendo, jogando, rasgando?
O bebê começa a entender o que falam para ele todo dia, por
exemplo: “Vem cá”, “Dá adeus”. Primeiro ele entende o que as pessoas
falam, depois aprende a falar.
Ele presta atenção nas conversas das pessoas e tenta imitar o que
elas falam. É bom que as pessoas falem com o bebê e façam sons como:
“ma ma”, “pa pa” e esperem que ele repita. A família pode fazer
também várias brincadeiras de sons com o bebê, como: imitar ruídos dos
animais, de carro, de avião. Brincando com o bebê de bater palminhas,
dar adeus, fazer caretas, por exemplo, os pais estão ensinando a ele
outras maneiras de se comunicar.
Quando as pessoas usam várias formas de comunicação,
permitem que o bebê forme vínculos e também se
comunique com elas, mesmo que ele apresente algum
problema sensorial como, por exemplo, na audição.
As pessoas da família se comunicam com o bebê de
diversas maneiras, usando sons, gestos e palavras?
O bebê precisa ficar no chão para tentar se movimentar por conta
própria.
Ele procura alcançar tudo o que
colocam perto dele: uns bebês vão
rolar, outros se arrastar ou engatinhar
para alcançar as coisas. Os pais têm de
se preocupar em tornar seguro os
locais onde o bebê fica, porque ele
ainda não aprendeu que não pode
mexer em certas coisas ou ir a certos
lugares.
Atenção Tomadas elétricas, escadas e fios de ferro são
perigosos porque o bebê pode alcançá-los. É preciso
também guardar produtos de limpeza e remédios bem
fechados e em local que o bebê não possa alcançar. Se ele
tomar produto de limpeza ou remédio, é preciso que seja
levado, com urgência, ao serviço de saúde.
Nessa idade, além de uma boa noite de sono, os bebês ainda
necessitam dormir de dia. Os pais precisam descobrir como seu bebê
gosta de ser acalmado para pegar no sono e procurar fazer isso sempre
do mesmo modo. Isso porque a repetição é uma das maneiras do bebê
aprender e a rotina também ajuda a dar segurança a ele.
“De manhã faz-me sentir tua bondade,
pois em ti confio. Indica-me a estrada
que devo seguir porque a ti elevo minha alma.”
Sl 143,8

Anemia por falta de ferro

A anemia por falta de ferro é o maior problema nutricional no
mundo e atinge grande parte dos bebês. O ferro é um nutriente
essencial para a vida e atua principalmente na fabricação das células
vermelhas do sangue e no transporte do oxigênio para todas as células
do corpo. A carência de ferro diminui a resistência do corpo, deixando o
bebê mais exposto a infecções.
Nas crianças, a anemia por falta de ferro ocorre pela baixa ingestão
e porque as necessidades do organismo são grandes. A anemia ocorre
mais freqüentemente nos bebês em aleitamento artificial ou após os seis
meses de idade, mesmo naqueles que recebem aleitamento materno.
Atenção Os bebês que nasceram prematuros ou com
baixo peso precisam de maior atenção, pois têm menos
reserva de ferro.
Bebês sadios, que só recebem leite de peito até o sexto mês de vida,
não necessitam de qualquer forma de suplementação de ferro até a
introdução de outros alimentos.
Quando o aleitamento da criança se faz com o leite de vaca natural, o
risco da deficiência em ferro é maior, já que nesse tipo de leite a quantidade
de ferro também é baixa e o aproveitamento pelo corpo é ruim.
Líder, você tem outras informações sobre uma alimentação saudável
nas páginas 29, 30, 31, 32 e 33 deste Guia.
O Ministério da Saúde recomenda que todos os bebês com mais de
seis meses recebam suplementação de ferro, uma vez por semana, até os
18 meses de idade.
“Pois eles também rogarão ao Senhor para
que os dirija no diagnóstico certo e faça a cura.
Peca na presença daquele que o criou quem
não se submete ao tratamento do médico.”
Eclo 38, 14-15

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Variando a oferta de alimentos


No sétimo mês o bebê já pode ganhar seu primeiro “pedaço de
carne”. Deverá ser um pedaço grande, firme e preferencialmente assado.
Este pedaço deve ser colocado na mão do bebê para que chupe a
vontade, sob o olhar atento do responsável.
Ao completar o oitavo mês, o bebê pode começar a comer a comida
da família, pois ele já vem experimentando os novos alimentos desde o
sexto mês. Nesta idade, o arroz com feijão e o cozido de carne com
legumes devem ainda ser amassados, porém menos do que nas primeiras
papas.
Um prato bem variado, colorido, além de chamar mais atenção do
bebê, permite que ele conheça os sabores de todos os alimentos e
proporciona as diversas vitaminas e nutrientes que o bebê precisa.
As frutas ricas em vitamina C, como laranja, mamão, acerola, caju,
limão, goiaba e manga, junto às refeições, ajudam o organismo do bebê
a aproveitar melhor o ferro dos alimentos, prevenindo a anemia. (Veja
mais detalhes na página 31.)
Uma boa conversa com a mãe sobre a variedade de alimentos que
existem na região pode ajudar na escolha de uma alimentação mais
saudável. É importante cuidar para que a hora da alimentação não se
transforme em chantagem e angústias. Não se deve forçar nem bater
para fazer o bebê comer.
Somente uma alimentação variada assegura tudo que o
bebê precisa, favorecendo a formação de bons hábitos
alimentares.
É importante que o bebê coma a quantidade que deseja e que ele
possa explorar o alimento com as mãos, que tente usar a colher e o copo
se quiser. Na fase em que está, gosta de pegar e mexer em tudo, e isso
vai ajudá-lo a aceitar melhor os novos alimentos.
No Caderno do Líder:
• para preencher a pergunta 3 do Caderno do
Líder, é necessário que o Líder pergunte, em cada
visita, o que a criança está recebendo como alimento
nos últimos dias. Com base nas respostas é possível
preencher com que idade a criança começou a receber
cada um dos alimentos listados nessa pergunta.
• para responder à pergunta 4 do Caderno do Líder,
basta que o líder verifique na pergunta 3 se a criança
recebeu algum alimento ou líquido antes de completar
seis meses. Caso a criança tenha recebido apenas leite
de peito, coloque [x] no sim. Note que essa pergunta
será respondida apenas no mês em que o bebê
completar seis meses.
O ideal é que o bebê não receba água, chás, sucos e
outros alimentos antes dos seis meses. Caso o bebê
tenha começado a receber antes disso, você, líder,
deve tentar convencer a mãe a parar de dar esses
líquidos ou alimentos, com base nas informações
deste Guia.
“Quem é o servo fiel e prudente,
que o Senhor encarregou do pessoal da casa,
para lhes dar alimento na hora certa?
Feliz aquele servo que o Senhor,
ao chegar, encontrar agindo assim.”
Mt 24, 45-46