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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Alimentação Saudável


A mulher precisa de uma boa alimentação para se manter saudável e para que seu bebê possa se desenvolver e nascer com peso adequado. Se a gestante se alimenta mal, ela pode ficar anêmica e desnutrida. Seu bebê pode nascer com baixo peso, ter mais facilidade em pegar doenças e demorar mais para se recuperar.
Uma alimentação saudável contém alimentos variados, limpos, frescos e em quantidade suficiente. É muito importante se preocupar com a qualidade e a quantidade dos alimentos. Tanto a falta quanto o excesso de comida podem fazer mal à saúde. Para uma alimentação mais saudável é preciso dar preferência a alimentos frescos e evitar alimentos industrializados, principalmente, refrigerantes e salgadinhos. A forma de preparo dos alimentos também é muito importante: sempre é melhor comer alimentos assados e cozidos do que fritos.
O ferro é um nutriente importante para uma gestação sadia e para o bom desenvolvimento do bebê na barriga da mãe. A falta de ferro causa anemia, doença muito comum na infância, gestação e adolescência, períodos em que as necessidades deste nutriente são altas, pois as mudanças no corpo são mais intensas. Por isso, a gestante precisa comer alimentos ricos em ferro, como:
• Carnes de gado e aves;
• Miúdos, como coração, fígado, rins, baço (passarinha);
• Vegetais de vagens: feijão, lentilha, ervilha;
• Vegetais de folhas verde-escuras: taioba, agrião, salsa;
• Melado de cana, castanha do pará, de caju e amendoim.
O ferro é melhor aproveitado quando a gestante come alimentos ricos em vitamina C e A na mesma refeição.
A vitamina C ajuda a prevenir infecções, fraqueza muscular, sangramentos nas gengivas e a cicatrizar feridas.
Alguns alimentos ricos em vitamina C são, por exemplo:
• Frutas cruas: limão, laranja, abacaxi, caju, mamão, acerola, murici;
• Verduras cruas: folhas verde-escuras, pimentão.
A vitamina A ajuda a prevenir diarréia, infecções, protege a visão e ajuda no crescimento do bebê no útero, além de fortalecer as defesas do organismo.
Alguns alimentos ricos em vitamina A são:
• Legumes alaranjados e vermelhos: abóbora, cenoura;
• Folhas verde-escuras;
• Leite, manteiga, queijos;
• Gema de ovo;
• Frutos amarelos: manga, caqui, mamão, pequi;
• Frutos de palmeiras: buriti, pupunha, tucumã, dendê.
O iodo é importante para o desenvolvimento físico e mental. A falta de iodo no corpo da gestante afeta a formação do cérebro do bebê. Os alimentos que contêm iodo são:
• Sal iodado;
• Peixes e mariscos;
• Verduras, legumes e frutas plantados em terra rica em iodo, ou seja, em terras próximas do mar.
O cálcio é importante para a gestante e para o bebê porque ajuda a
formar e manter fortes dentes e ossos. Alguns alimentos ricos em cálcio são:
• Leite, queijo, coalhada e iogurte;
• Folhas verde-escuras;
• Gergelim;
• Peixes pequenos.
Líder, oriente a gestante a preparar, no máximo, comida para duas refeições por vez. Assim, ela não vai consumir comida antiga e diminui muito a chance da comida estragar. Oriente-a também para evitar frituras e a valorizar os assados e cozidos. O ácido fólico, de alimentos como vísceras, feijão e vegetais de folha verde escura, ajuda a prevenir problemas no cérebro e na coluna do bebê.
Líder, você pode ajudar a gestante e a família a aproveitar melhor os alimentos e a melhorar seu estado nutricional, orientando que:
• Um prato de arroz e feijão ou peixe e farinha junto com alimentos
variados, de diversas cores, tem mais vitaminas e minerais;
• Os alimentos da estação e da região são mais frescos, saborosos
e nutritivos, além de mais baratos;
• Toda refeição deve ter pelo menos um alimento cru, que pode ser
salada ou fruta;
• É melhor comer os alimentos logo depois de preparados. Alimentos requentados ou fervidos por muito tempo perdem nutrientes;
• As sobras de alimentos cozidos devem ser guardadas em geladeira ou lugar fresco, cobertos por peneiras ou telas;
• A vasilha onde se guarda água deve ser tampada;
• Café, chá mate, chá preto, leite e derivados, chocolate e refrigerantes prejudicam a absorção do ferro e precisam ser evitados até duas horas após as refeições.
Todos têm direito de comer diariamente alimentos de qualidade e na quantidade necessária para ter saúde. Isso é segurança alimentar e nutricional.

Fonte: Guia do Líder da Pastoral da Criança

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