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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O privilégio de ser Mãe

As mulheres não ganham dos homens em muitas coisas. Mas se há algo em que são insuperáveis é no relacionamento com cada filho.
As primeiras a interar-se de que há alguém que está a caminho são elas. Cada vida se inicia perto do coração de uma mulher, e ali seguirá adiante, se não ocorrer nada de mal durante nove meses. O diálogo que se estabelece entre mãe e filho é íntimo, profundo e misterioso. O embrião não se dedica somente a "parasitar" e tomar alimentos do útero que acolhe a nova vida. Algumas células do filho circulam pelo corpo da mãe, e algumas células da mãe passam para o filho. Entre os dois se combinam certos hormônios que ajudam para que tudo siga o caminho ordinário que levará, ao final, a esse momento misterioso, dramático e, quase sempre, gozoso, do parto.
Durante a gravidez o esposo não é um satélite alheio nem um estorvo incômodo. Sua companhia e seu carinho tornam mais fáceis os cansaços e as reações que fazem sofrer a esposa que começa a ser mãe. Além disso, quando o feto começa a ouvir dentro do mundo do líquido amniótico, chega a identificar os ruídos do mundo exterior e também a voz de seu pai. Quando os papais conversam com o feto na barriga da mãe, deixam uma pegada, a ser estudada em seu mistério, na psicologia desse feto que cresce dia a dia. O carinho da esposa, por sua vez, permite ao marido sintonizar-se com o mistério desse filho que está ali, muito escondido de início, mas depois cada vez mais visível através do crescimento da barriga da mãe...
Quando o bebê nasce, também a mulher é a única que pode oferecer-lhe o melhor alimento: o leito materno. Do ponto de vista médico e dietético, o dar de mamar no peito traz muitos benefícios para o bebê e para a mãe. Do ponto de vista psicológico, o bebê aprende, antes, durante ou depois de mamar no peito de sua mãe, a olhar a face da mãe, a descobrir uns olhos que penetram cheios de carinho, às vezes um pouco cansados, mas sempre (ou quase sempre) disponíveis.
As que melhor sabem cuidar dele quando chora, quando pede algo que não está muito claro, quando mostram indiferença ou sono, ou quando delineiam um sorriso contagioso e novo são as mulheres. As mães, costuma-se dizer, possuem um "sexto sentido" com o qual percebem muito do que escapa com freqüência aos olhos do novo pai.
Ser mãe não termina com as primeiras semanas nem com os primeiros meses. O filho fica marcado de um modo muito profundo por esses primeiros contatos que se estabelecem com a mulher, com a mãe. Por sua vez, o papel do pai na tarefa educativa vai aumentando com o passar dos meses. Em algumas situações chega a dedicar ao filho igual ou maior tempo que o dedicado à mãe (principalmente se ela trabalha fora de casa). O bebê, então, aprende a amar com o mesmo carinho os dois. Mas chegará o dia em que ele tomará consciência do que significou, no caminho de sua vida, essa etapa inicial antes do nascimento e dos primeiros meses nos quais tudo é muita esperança e não são poucos os momentos de temor ou de angustia.
Falar da maternidade é falar de um privilégio da mulher. A paternidade, certamente, é fundamental para que se inicie uma vida humana. Mas um pai nunca poderá sentir em profundidade o que significa ter o filho ali "dentro". Esse filho que se iniciou tão débil e tão dependente que somente o amor pode sustentá-lo durante o tempo de gravidez.
Assim nascemos, até agora, os mais de 6 bilhões de habitantes da terra. Talvez algum dia se inventem úteros artificiais ou incubadoras de embriões. Talvez, inclusive, cheguem a ser tão perfeitos como o sistema biológico que só a mulher possui para abrir-se a cada vida humana que começa sua aventura. Mas mesmo assim nada poderá tirar a importância e a beleza desse diálogo inicial entre a mãe e o filho que tanto nos tem ajudado a todos a dizer, já desde os primeiros momentos: vale a pena viver porque há alguém que me conhece e me ama assim, como sou, sem condições...

Autor: Bosco Aguirre
Fonte: http://www.mujernueva.org/

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Como o bebê pode aprender e se desenvolver

O bebê começa a perceber que tem um nome e demonstra isso
quando olha para quem o chama. Ele já está conhecendo melhor as
outras pessoas da família e gosta muito de ficar junto delas. Sorri, agita
os bracinhos, sacode o corpo para as pessoas. Gosta de segurar a mão
delas e tocar seus rostos. A convivência com avós, tios e irmãos mais
velhos também ajuda no desenvolvimento do bebê.
Perto de pessoas estranhas, o bebê pode ficar tímido, desconfiado e
até chorar. Isso mostra que ele já percebe quem ele não conhece ou, que
não estão sempre com ele.
O bebê reage à separação da mãe e, geralmente, chora quando fica
sozinho. Os pais e as pessoas da família podem descobrir maneiras de
realizar seus afazeres em casa deixando, sempre que possível, o bebê
perto.
O bebê mostra que conhece as pessoas
que estão sempre com ele?
Os pais e as pessoas da família podem criar várias oportunidades
para o bebê ouvir e identificar sons. E fazem isso quando prestam
atenção e repetem os sons que o bebê faz, quando colocam perto dele
coisas que têm sons diferentes. O bebê pega, brinca de sacudir, bate
uma coisa na outra e ouve o barulho.
O bebê já tem outras maneiras de se comunicar. Antes, só fazia sons
com sua garganta; agora, ele começa a fazer também sons com seus
lábios. Dá gritinhos, faz “m, m, mã, mã”; “p, p, pa, pa”. Gosta de ficar
repetindo e ouvindo a própria voz. Quando o bebê age assim, demonstra
que está empenhado em aprender a falar. Se as pessoas da família
repetem os sons que ele faz, estão ajudando o bebê a aprender a falar.
“Eu falo do que vi junto do Pai;
e vós fazeis o que ouvistes do vosso pai.”
Jo 8,38
Quando alguém faz barulho atrás do bebê,
ele vira a cabeça à procura do barulho?
Nessa idade, o bebê pode começar a se interessar pelos objetos.
Mas, para que isso aconteça, ele precisa da ajuda das pessoas. É preciso
que elas coloquem perto dele objetos variados, animando o bebê a
prestar atenção neles.
Fazendo assim, as pessoas também ajudam o bebê a coordenar seus
movimentos com seus sentidos, como visão, audição, tato. Ele olha,
coloca na boca, morde, lambe, sacode. Com isso, o bebê sente como as
coisas são: duras, moles, leves, pesadas, ásperas, lisas.
Os pais animam o bebê a tentar pegar
as coisas que colocam perto dele?
O bebê precisa ser colocado sentado, com apoio, para não cair para
frente ou para os lados. Assim, ele vai aprendendo a sentar-se sozinho.
Essa nova posição ajuda o bebê a ver e pegar mais coisas e a se preparar
para ficar em pé.
Nessa idade é preciso colocar o bebê no chão, cuidando para que
este esteja limpo, para que a criança possa se movimentar mais. Assim
ele pode aprender a se virar e rolar para os dois lados sem perigo de cair.
Atenção O bebê não pode ser deixado sozinho em
lugares de onde possa rolar e cair. É preciso cuidar também
para não deixar perto dele coisas perigosas, como sacos
plásticos, pois ele pode se engasgar e sufocar.
Quando alguém coloca o bebê sentado, com apoio,
ele consegue ficar nessa posição?
O bebê

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ordenha

Antes de fazer a ordenha, para manter a qualidade, são necessários
alguns cuidados, como:
• Lavar bem as mãos e secá-las com pano limpo;
• Escolher um recipiente limpo e fervido na água.
• Ficar numa posição confortável e, se possível,
num ambiente tranqüilo.
Para retirar o leite do peito:
• Fazer massagens circulares com as pontas dos dedos na base da
mama em direção ao mamilo;
• Colocar o dedo polegar sobre a
mama, acima da aréola, e os outros
dedos na parte de baixo da mama,
formando uma concha com a mão;
• Fazer o movimento de ordenha,
apertando delicadamente a mama,
puxando-a para trás e para frente
ritmadamente;
• Descartar os primeiros jatos de
leite, pois eles trazem micróbios
que ficam na parte mais próxima
do bico do seio.
Esses micróbios podem estragar o
leite que é guardado, mas não
prejudicam a saúde do bebê
amamentado diretamente no peito.
Quando voltar para casa, a mãe deve oferecer o peito para
o bebê. Depois, pode realizar a ordenha do leite para ser
usado no dia seguinte. A quantidade e a aparência do leite
variam entre uma ordenha e outra.
• Repetir o movimento de ordenha de forma rítmica, rodando a
mão em volta da aréola para esvaziar todo o leite da mama;
• Alternar as mamas quando a saída do leite diminuir ou a cada
cinco minutos, repetindo a massagem e a ordenha, até atingir a
quantidade de leite desejada;
• Depois da ordenha, passar um pouco de leite nos mamilos para
evitar rachaduras.
Como guardar o leite do peito:
• Logo após a ordenha, o leite do peito precisa ser esfriado. O
recipiente com o leite deve ser tampado e colocado em água
gelada por dois minutos. O leite deve ser guardado numa das
prateleiras da geladeira (nunca na porta). Deve ser consumido em
até 24 horas;
• Na hora de oferecer o leite para o bebê, usar primeiro aquele que foi retirado há mais tempo. Para aquecer, coloque o copo de leite dentro de uma panela com água morna ou quente (banho-maria). Esse leite deve ser oferecido para o bebê com colher ou direto num copo.
Sempre que a mãe estiver em casa, é necessário oferecer o
peito para o bebê mais vezes. Assim, ela estimula a
produção de mais leite e prolonga o período do aleitamento
materno. Usar mamadeira estimula o abandono do peito.
A pessoa que cuida do bebê precisa oferecer esse leite com
uma colher ou no copinho. O bico da mamadeira acostuma mal o
bebê e, depois, ele não vai querer mais mamar no peito da mãe.
Líder, você pode verificar no gráfico de crescimento se o peso
do bebê está adequado para a sua idade. Isso é sinal de que o bebê está recebendo a quantidade necessária de leite para seu
crescimento.
Quando o bebê não ganhar peso de um mês para outro, converse
com a mãe para saber o que está acontecendo. Pode ser que ele esteja mamando pouco, que a mãe esteja cansada ou não esteja se
alimentando direito. Caso a mãe já tenha voltado a trabalhar, também converse com quem cuida do bebê.
Quando não há leite materno em quantidade suficiente, é
preferível introduzir as papas no 5º mês do que iniciar o
uso de mamadeira de leite. Dessa forma, além do
aleitamento materno, pode-se dar um alimento, oferecido
na colher, sem o perigo da concorrência do bico da
mamadeira.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O bebê de quatro e cinco meses - Aleitamento materno

O leite materno continua sendo o melhor e único alimento
necessário para o bebê. Nos primeiros meses de aleitamento materno
exclusivo, é normal o bebê ser mais gordinho. Perto dos quatro ou cinco
meses a tendência é continuar ganhando peso, agora mais lentamente.
Mas o ganho de saúde e amor que a amamentação traz continua
aumentando cada vez mais!
O leite materno é tão apropriado para o bebê que por volta do
quinto mês ele fica menos doce para facilitar que, no sexto mês, possam
ser introduzidos os novos alimentos de que o bebê precisa.
Quando as mães trabalham fora, devem continuar dando o peito
para o bebê. Enquanto a mãe está fora, a pessoa que cuida do bebê
pode dar o leite materno retirado por meio da ordenha. Quando a mãe
voltar para casa, ela deve oferecer o peito para o bebê.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Sinais de perigo para a saúde de crianças de 2 meses a 5 anos

Líder, é importante que os familiares saibam identificar os sinais de
perigo. Oriente para que eles fiquem atentos e procurem imediatamente o
hospital se a criança apresentar algum desses sinais:
Fica molinha, com choro fraco ou gemendo muito
Não mama, não bebe ou não se alimenta
“Ataque” (Convulsão)
Grande perda de peso, palidez e inchaço nos dois pés
Tem dificuldade para respirar:
• Ruído esquisito ao respirar (estridor);
• Aparecem as costelas quando puxa o ar(Tiragem subcostal)
Se está com diarréia e fica desidratada:
• sinal da prega
• olhos fundos
Vomita tudo

Pneumonia

A pneumonia é uma infecção respiratória grave. Se a criança não
receber o tratamento certo e a tempo, pode morrer.
A pneumonia é mais perigosa nos bebês:
• com menos de dois meses de idade;
• que nasceram com menos de dois quilos e meio;
• que não mamam no peito;
• que estão desnutridos;
• que não estão com as vacinas em dia.
Algumas condições do ambiente fazem o ar ficar poluído e facilitam
pegar esse tipo de doença. São as casas em que não entra sol, não é
renovada a entrada de ar, têm poeira e fumaça de cigarro, fogão à lenha
ou poluição dos carros, fábricas e das queimadas.
O hábito de fumar perto da criança aumenta as chances de ela ter
problemas respiratórios como bronquite, inflamação de ouvido, sinusite,
asma e pneumonia.
Líder, quando o bebê apresenta algum sinal de infecção respiratória,
você deve orientar a mãe para que:
• Leve ao médico o mais rápido possível;
• Continue a amamentar;
• Dê os medicamentos na dose, nos horários e pelo tempo
recomendado pelo médico;
• Volte ao serviço de saúde no dia marcado ou a qualquer
momento, se o bebê não apresentar melhora ou piorar.
Se você observar algum sinal de perigo nas crianças que acompanha,
encaminhe-as imediatamente para o hospital.
As Infecções Respiratórias Agudas (I.R.A.) são um dos principais
problemas de saúde entre as crianças menores de cinco anos.
Reconhecer os sinais de perigo e começar logo o tratamento ajudam a
diminui a gravidade da doença e pode evitar a morte por pneumonia.
Por isso, a recomendação da Organização Mundial de Saúde é que a
criança deve receber a primeira dose do medicamento ainda no posto de
saúde.
Qualquer remédio só deve ser dado para o
bebê com orientação do médico.
Tem dificuldade para respirar:
• Ruído esquisito ao respirar (estridor);
• Aparecem as costelas quando
puxa o ar (Tiragem subcostal)

Balança

A balança é uma das ferramentas usadas no dia da Celebração da
Vida. Com ela é possível saber quanto a criança está pesando e traçar
uma linha de crescimento na Caderneta de Saúde.
No dia da Celebração da Vida, todas as crianças acompanhadas são
pesadas. Esse dia deve ser usado para o líder conversar com os pais
sobre o desenvolvimento dos seus filhos.
Para fazer o acompanhamento do peso é preciso aprender como
usar a balança e acompanhar o crescimento na Caderneta de Saúde.
No local escolhido para a Celebração da Vida, procure um lugar
seguro onde possa amarrar a balança. É importante testar antes para ver
se ela está segura e se vai agüentar o peso da criança.
Depois é preciso regular a balança:
• Pendure o suporte onde vai ser colocada a criança;
• Coloque o peso na posição zero;
• Veja se o fiel está bem no meio. Para que isso aconteça,
afrouxe o parafuso do contrapeso e delicadamente vá
mudando a sua posição.
Depois de regulada a balança é que se começa a pesar as crianças.
Sempre que for pesar o bebê, é preciso tirar toda a roupa dele, pois
qualquer 100 gramas de roupa faz muita diferença na avaliação de seu
peso. O bebê deve ser colocado na balança com calma, para não se
assustar.
A criança maior pode ser pesada com calcinha ou calção. Isso
porque pode sentir vergonha de tirar toda a roupa na frente de outras
pessoas e, para crianças maiores, o peso de um calção não faz tanta
diferença assim.
Nos dias frios, não é possível tirar toda a roupa do bebê ou das
crianças. Por isso se deve pesar algumas peças de roupa que os bebês ou
as crianças costumam usar e descontar esses gramas do peso.
É importante aprender a ler bem o peso. Leia sempre na posição
marcada pela seta, na foto acima. A balança da foto está marcando três
quilos e meio.
Esse peso deve ser anotado na página do Caderno do Líder que tem
o nome da criança acompanhada. Também deve ser marcado com um
pontinho no gráfico do peso da Caderneta de Saúde da Criança. Essa
caderneta deve ficar sempre com os pais.
Após pesar quatro ou cinco crianças, é preciso ver se a balança
continua com o fiel bem no meio. Se não estiver, é necessário regular a
balança novamente.
de dois e

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Vacinas

As crianças necessitam de vacinas para ficarem protegidas contra
algumas doenças. Por isso líder, é importante que você incentive e oriente
as mães para vacinarem seus filhos. As vacinas também contribuem para a
diminuição da mortalidade infantil.
No 2º mês o bebê recebe:
• A primeira dose da vacina contra Poliomielite ou Paralisia Infantil
(Sabin);
• A primeira dose da vacina Tetra, contra Meningite e outras
infecções causadas pelo Hemófilus, Tétato, Difteria ou Crupe e
Coqueluche ou Tosse Comprida;
• a primeira dose da vacina contra Rotavirus (este vírus é um dos
causadores de diarréia).
Os calendários de vacinação podem ter pequenas diferenças
entre os municípios. É bom que o líder procure o serviço de
saúde local e se informe sobre o calendário adotado.

Higiene

O banho todos os dias protege a pele do bebê das assaduras, que
podem infeccionar e causar outras doenças.
Para prevenir assaduras, a mãe pode fazer uma pasta d'água caseira,
com amido de milho (maizena) ou polvilho (goma) misturado com um
pouco de água fria. Essa pasta deve ser passada na bundinha do bebê,
que deve estar seca, após o banho e a cada troca de fralda.
É importante que os pais comecem a fazer a higiene da boca do
bebê ainda antes do nascimento do primeiro dente. Essa limpeza é feita
com um pano limpo umedecido, que é passado na gengiva, bochechas e
língua do bebê após cada mamada. O paninho deve ser usado só para
isso e mantido bem limpo. 

Tocando o corpo do bebê

Uma massagem suave em todo o corpo do bebê oferece a ele bemestar,
ativa a circulação do sangue e ajuda-o a perceber o seu próprio
corpo. Ela é também uma outra maneira de aumentar a ligação entre o
bebê e seus pais.
A massagem deve ser feita:
• na barriga, em movimentos circulares;
• nos braços, alongando do ombro para a mão;
• nas pernas, alongando da coxa para o pé;
• nas costas, para cima e para baixo, do pescoço até as perninhas
do bebê.
É preciso observar se o bebê está gostando de receber a massagem,
pois em alguns momentos ele pode querer ficar sossegado.
A massagem pode ser feita antes do banho ou quando a mãe ou o
pai tenham um tempo disponível e estejam tranqüilos, para poderem
aproveitar bem esse momento com o bebê. Pode ser feita também ao ar
livre, desde que a temperatura esteja agradável, não haja vento, pois o
bebê deve estar sem roupa.
“Quando nasci me acolheste,
desde o seio materno tu és o meu Deus”.
Sl 22,11

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Como o bebê pode aprender e se desenvolver

Cada bebê tem um jeito próprio de se comunicar com as pessoas.
Quando tem fome, cólica ou quer mudar de posição, pode chorar, se
agitar ou encolher as perninhas; quando se sente bem, pode sorrir ou
sacudir bracinhos e pernas com alegria.
Um bebê que responde ao sorriso da mãe ou do pai demonstra a boa
relação que tem com eles e o quanto a atenção dos adultos é importante
para ele.O que o bebê mais gosta e precisa é de ficar com a mãe ou com
quem cuida sempre dele, pela ligação de confiança que se estabelece
entre eles. Se o pai fica sempre com o bebê, esta ligação também se
estabelecerá.
Quando está acordado o bebê fica calmo e feliz se a mãe ou o pai,
estão por perto. Enquanto trabalham em casa, os pais podem colocar o
bebê perto deles para conversar ou cantar para ele. Assim, ele se anima a
fazer sons como: “arg, arg, arg” ou “grr, grr, grr”.
Quando a mãe ou o pai sorri para o bebê,
ele responde com outro sorriso?
O bebê gosta de mexer e brincar com o rosto e as mãos das
pessoas. Ele também já demonstra empenho em dirigir sua atenção e seguir com o olhar o movimento dos pais.
O bebê gosta de olhar, mexer e brincar com as suas mãozinhas, que ficam mais abertas. Ele já pode olhar e pegar as coisas que são colocadas
perto de sua mão, como chocalhos e outros objetos coloridos. Leva para a boca tudo o que pega, pois a boca para o bebê é uma fonte de prazer e aprendizagem.
A família precisa ter cuidado para não deixar
panos ou plásticos perto do bebê, pois ele pode se sufocar.
Fios e cordões perto do berço ou cordão de chupeta em volta do pescoço também são perigosos, pois o bebê pode se enforcar.
Quando a mãe ou o pai movimenta devagar o rosto
em frente ao bebê, ele segue esse movimento?
O bebê necessita ficar bem à vontade para aprender a controlar os
movimentos do seu corpo. Ele ainda precisa da ajuda de alguém para mudar de posição: para ficar de lado, de barriga para cima ou para baixo. Assim ele pode ver as coisas diferentes ao seu redor, controla cada vez melhor o movimento da sua cabeça e aumenta a força nos braços.
A maioria dos bebês ainda dorme bastante. Mas cada bebê tem o
seu tempo de sono, uns são mais dorminhocos e outros menos.
Quando os pais colocam o bebê de barriga
para baixo, ele levanta a cabeça e os
ombros apoiando-se nos braços?
O bebê gosta e precisa do carinho de um colo. Gosta de ser tocado,
beijado, de ouvir os pais falando e cantando baixinho para ele. O bebê não deve ir para o colo só quando chora, porque assim vai aprender que só chorando é que consegue a atenção dos pais. Bebê é esperto, aprende rápido.
É importante continuar colocando o bebê para tomar banho de sol,
sem roupa. Isso ajuda a arejar a pele e estimula o aproveitamento da vitamina D. Essa vitamina ajuda a formar ossos e músculos fortes, prevenindo o raquitismo no bebê.
Crianças pequenas não devem pegar o bebê no colo sozinhas, pois podem machucá-lo se o deixarem cair.
Os pais pegam o bebê no colo para acariciar, falar e brincar, mesmo quando ele não está chorando?
Quando a mãe tem que trabalhar, ela pode ter a necessidade de
colocar seu bebê numa Instituição de Educação Infantil. No Brasil, as crianças de zero a três anos são atendidas na creche e as crianças de quatro e cinco anos na pré-escola, como está definido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB.
Do mesmo modo que em casa, a creche deve oferecer um ambiente favorável ao desenvolvimento da criança. Assim, as atividades da creche devem envolver aspectos de saúde - alimentação, higiene, repouso – e outras atividades como histórias e artes plásticas. Além disso, precisa oferecer muitas oportunidades para brincar, pois a brincadeira é uma necessidade da criança. Na creche, a criança convive com outras crianças e adultos, participando de experiências variadas, aumentando suas oportunidades de aprendizagem e de autonomia.
Você, líder, pode orientar para que os pais observem se a creche possui:
• ambiente com boa ventilação, limpo, com espaço para as
crianças se movimentarem de diversas maneiras;
• materiais limpos, seguros e variados;
• profissionais preparados; e
• proposta pedagógica que promova a saúde e a aprendizagem da
criança.
A creche é um direito da criança e da família, pois é a primeira etapa da educação básica. No Estatuto da Criança
está assegurado o atendimento em creche e pré-escola às crianças. O prefeito tem o dever de garantir creches para as crianças de seu município.